Com quase 100 unidades espalhadas pelo Brasil, a Apaixonados por Quatro Patas é um sucesso absoluto no mercado pet. O que pouca gente sabe é que a maior rede de clínicas populares veterinária do país surgiu em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, após o trabalho de resgate de animais abandonados realizado pelo seu fundador, Dalmar Lírio Mazinho.
Em 2016, Mazinho estava aposentado, curtindo um período sabático. Porém, acostumado com a correria do dia a dia, resolveu voltar à ativa e, aconselhado pela filha, decidiu abrir uma Organização Não-Governamental (ONG) para cuidar de animais abandonados.
“Nunca tive um olhar para os bichos, mas como as pessoas me pediam muito, a gente resgatava alguns. Devia ter uns 30, 40 animais resgatados. Então, um grupo de amigos se reuniu, criamos o nome, a marca e abrimos em junho de 2016 o instituto Apaixonados Por Quatro Patas”, conta Mazinho.
Para abrigar os animais resgatados, Mazinho comprou uma chácara em Duque de Caxias. Mas, com o passar do tempo, alguns problemas foram aparecendo, como pessoas que solicitavam o resgate e sumiam em seguida, que não tinham condições de cuidar e depois devolviam os animais para o abrigo. Com isso, os gastos iam aumentando, até que em um momento a dívida passou dos R$ 40 mil. Foi quando ele pensou em fechar a ONG.
“Tem esses 200, vou cuidar deles, mas não resgato mais nenhum, não tenho como manter”, relembra.
Surgiu então a ideia de abrir uma clínica veterinária. No início, Mazinho ficou relutante por não conhecer como funcionava esse mercado. Foi aí que decidiu fazer uma visita à Suipa e se encantou com o trabalho realizado no equipamento.
“Conheci a clínica, preços muito baratos, mas era só lá. Tinha pessoas de todo lugar na Suipa”, disse.

Primeira clínica
Inspirado no trabalho da Suipa, Mazinho percebeu que dava para levar esse modelo a outros lugares. Em fevereiro de 2017, abriu a primeira clínica da Apaixonados por Quatro Patas no Parque Felicidade, em Duque de Caxias.
“Copiei o preço da Suipa. Se a Suipa pode fazer, eu também posso. E aí foi sucesso absoluto. Tínhamos um limite de 90 pessoas por dia e atendia 200. Tinha que fazer 20 castrações, eu fazia 40 por dia. Explodiu. Chegou a um limite e tive que abrir duas novas clínicas. Aí eu procurei lugares que precisavam de ajuda com atendimento veterinário: Piabetá, em Magé; e Nova Iguaçu”, explica Mazinho.
A partir daí foi um boom de abertura das clínicas Apaixonados por Quatro Patas no Rio de Janeiro, principalmente na Baixada Fluminense, onde já está presente em Belford Roxo, Duque de Caxias, Itaguaí, Magé, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados e São João de Meriti. Hoje, o modelo já está em 29 cidades de três estados (RJ, SP e RS) e continua se expandindo.
Democratização do serviço
O trabalho é, até hoje, apoiado no tripé atendimento popular – atenção aos protetores – valorização dos veterinários. No início, isso causou muitas críticas e certa rejeição no mercado. Mas nada que tirasse Mazinho do objetivo final, que era democratizar o serviço veterinário.
“Uma coisa que me orgulho muito é que o Apaixononados democratizou o serviço veterinário. Onde entra a Apaixonados por Quatro Patas, os médicos veterinários são obrigados a baixar o preço. Se não, não atende ninguém. Começaram agora a criar outras clínicas populares. Que bom!”, destaca Mazinho.
O trabalho de resgate animal, que inspirou a Apaixonados por Quatro Patas, continua, agora com o apoio da rede de clínicas veterinárias. O próximo passo é conseguir conscientizar as pessoas sobre a importância de não abandonar seus animais.
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Nossa, que história bacana!!