Guapimirim se tornou município após emancipação de Magé em 21 de dezembro de 1990.
O nome da cidade tem origem indígena, vem do Tupi agûapé’ymirim, que significa “rio pequeno dos aguapés” (agûapé, aguapé + ‘y, rio + mirim, pequeno).
Segundo o IBGE, tem uma população estimada em 51.696 habitantes.
Faz divisa com Magé, Petrópolis, Cachoeiras de Macacu e Itaboraí.
As histórias de Magé e Guapimirim se cruzam. Os primeiros registros sobre Guapi datam do século XVII, mais precisamente de 1674, e citam um povoado de índios Timbiras às margens do rio Aguapei-Mirim na região onde hoje, estão localizados os bairros Vale das Pedrinhas e Parque D’ Ajuda. Relatos mostram, que neste mesmo ano, no lugar foi erguida a igreja de Nossa Senhora D’ Ajuda do Aguapei-Mirim cujo nome foi dado à localidade que ali surgiu.
No final do século XVIII, surgiu o povoado de Santana, que ficava no caminho das tropas que atravessavam a serra, levando-as pelas trilhas até Minas Gerais. Nesse período, devido às diversas epidemias que atingiam a população e os viajantes, foi construído o cemitério de Santana, que é usado até os dias de hoje pelo município.
Foi também nessa época que surgiu o povoado da Barreira – nome cuja origem se deve ao fato de ali ter sido instalado o primeiro pedágio do Brasil a mando de D. Pedro II, que impressionado com a beleza do lugar resolveu cobrar de todos que desejassem vê-lo. No local, está localizada a Igreja de Nossa Senhora da Conceição (1713) e a antiga sede da Fazenda Barreira que, hoje, abriga o Museu Von Martius, em homenagem a Frederik Von Martius, naturalista alemão que estudou a flora e a fauna da região a convite de Dom Pedro II. Durante a Guerra do Paraguai, o imperador se hospedou no local, interessado em avaliar as plantações da quina calisaia, de onde se extrai o quinino, medicamento que combate a malária e que seria utilizado pelo exército brasileiro anos depois.
Um dos importantes nomes da cidade foi o do engenheiro civil e geólogo Dr. Paulino de Alencar Araripe que, após viver muitos anos na Inglaterra, comprou terras e se estabeleceu na região junto ao seu sócio Vicente Falabella. Dr. Araripe, como era mais conhecido, levou infraestrutura para a região na década de 1930. Pouco tempo antes de sua morte, o engenheiro doou parte de suas terras para o Estado do Rio de Janeiro. No local, hoje passam pouco mais de dois quilômetros de estrada da Rodovia Rio-Teresópolis, entre os trechos 102 e 104.
Em 1939, a fazenda Barreira foi incorporada ao patrimônio ambiental da União com a criação do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, pelo então presidente Getúlio Vargas.
Outro fato marcante que ajudou na transformação da região foi a construção da Estrada de Ferro Therezópolis, levando-se em consideração que na época a maioria da população era formada por lavradores e ferroviários. Porém, com a construção da BR-116 em 1957, o transporte ferroviário entrou em decadência e o trecho entre Guapimirim e Teresópolis foi desativado e extinto. Por outro lado, a construção da rodovia facilitou o acesso à serra e intensificou o processo de ocupação.
Em 25 de novembro de 1990, um plebiscito definiu a emancipação de Guapimirim do município de Magé, fato que foi consumado com a assinatura da lei estadual nº 1.772, de 21 de dezembro de 1990. O primeiro prefeito foi Nelson Costa Melo, popularmente conhecido como Nelson do Posto.
O nome “Guapimirim” tem sua origem num acampamento de índios que viviam em torno de uma nascente na região do Vale das Pedrinhas. Inicialmente, a localidade era chamada de “Nossa Senhora d’Ajuda de Aguapeí Mirim”, rio por onde passavam as tropas que levavam mercadorias para o sertão das Minas Gerais, trazendo ouro e pedras preciosas. Com o tempo o topônimo foi abreviado para Guapimirim.
Prefeita: Marina Rocha (PMB)
Vice-prefeito: Natalicio da Farmacia (PP)
Endereço: Av. Dedo de Deus, 1161 – Guapimirim
Telefone: (21) 2632-2412
Mesa Diretora
Vereadores com mandato
Endereço: Av. José Mariano Passos, 1214 – Prata
Telefone: (21) 3582-3783
Período | Prefeito |
1993 a 1996 | Nelson do Posto (PL) |
1996 | Sérgio Mauro Lima Fares (PPB) |
1997 a 2000 | Aílton Rosas Vivas (PL) |
2001 a 2004 | Aílton Rosas Vivas (PFL) |
2005 a 2008 | Nelson do Posto (PMDB) |
2009 a 2012 | Júnior do Posto (PTC) |
2012 | Marcos Aurélio Dias (PSDC) |
2013 a 2016 | Marcos Aurélio Dias (PSDC) |
2017 a 2020 | Zelito Tringulê (PDT) |
2021 – | Marina Rocha (PMB) |