Nilópolis

Menor município do estado do Rio de Janeiro e um dos menores do Brasil, Nilópolis conseguiu sua emancipação de Nova Iguaçu em 21 de agosto de 1947.

A cidade que já tinha se chamado São Matheus e Engenheiro Neiva, ganhou definitivamente o nome de Nilópolis em 1921, em homenagem ao ex-presidente Nilo Peçanha.

Segundo o IBGE, tem uma população de 146.774 habitantes.

Faz divisa com São João de MeritiMesquita e Rio de Janeiro

História

A história de Nilópolis começa no período colonial, quando a região integrava as grandes sesmarias e fazia parte da Fazenda de São Mateus. Naquele tempo, a economia era dominada pela agricultura, especialmente pela produção de açúcar, que se desenvolvia por meio de um sistema de latifúndios e práticas agropecuárias típicas do Brasil colonial.

A inauguração da linha de trem, em 1858, durante o reinado de Dom Pedro II, representou um marco importante para a área. O novo meio de transporte facilitou o escoamento dos produtos agrícolas e atraiu novos moradores, impulsionando o surgimento dos primeiros loteamentos e a formação de um núcleo urbano, inicialmente conhecido como São Mateus ou Engenheiro Neiva. Esse processo preparou o terreno para um crescimento urbano acelerado no início do século XX.

Em 1921, a localidade passou a se chamar Nilópolis, em homenagem a Nilo Peçanha, renomado político do Rio de Janeiro e do Brasil, refletindo seu novo perfil urbano e crescente importância econômica e social. Posteriormente, em 21 de agosto de 1947, Nilópolis emancipou-se de Nova Iguaçu, adquirindo autonomia administrativa e iniciando um novo ciclo de desenvolvimento institucional e urbano.

Com o tempo, a cidade firmou uma identidade cultural única, fortemente ligada ao samba e ao Carnaval. Nilópolis ganhou reconhecimento internacional ao abrigar o G.R.E.S. Beija-Flor de Nilópolis, uma das mais tradicionais e vitoriosas agremiações carnavalescas do Rio de Janeiro, que se tornou um símbolo de criatividade e tradição popular.

Além de sua herança colonial, Nilópolis foi enriquecida pela chegada de diversas comunidades imigrantes, como os libaneses e os judeus, no início do século XX. Famílias como a Sessim e a Abraão David tiveram papel significativo no comércio local e na política, contribuindo para o desenvolvimento econômico e cultural da cidade e criando um cenário urbano dinâmico e multifacetado.

Hoje, Nilópolis é o menor município do estado em termos de área, mas destaca-se por uma das maiores densidades populacionais do Brasil. Essa característica impõe desafios em áreas como infraestrutura, serviços públicos e gestão urbana, ao mesmo tempo em que ressalta a resiliência de uma cidade que preserva e valoriza seu rico legado histórico e cultural.

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Poder Público

Prefeitos

PeríodoPrefeito
1947 a 1951João Moraes Cardoso Júnior (UDN)
1951 a 1955Egídio Mendonça Thurler (PTB)
1955 a 1959João Moraes Cardoso Júnior (UDN)
1959 a 1963Alfredo de Almeida Aleentajano (UDN)
1962Thales do Couto (PSB)
1963 a 1964Eracydes Lima de Carvalho (PTB)
1964 a 1966João Batista da Silva (PTB)
1966Zélio Sabino Barbosa (MDB)
1966 a 1967Francisco Gonçalves Filgueiras (Arena)
1967 a 1970João Moraes Cardoso Júnior (MDB)
1970Gilberto Castro Rodriguez (MDB)
1971Reinaldo Doile Maia (Arena)
1971 a 1973Sérgio Cardoso (Arena)
1973 a 1977Simão Sessim (Arena)
1977 a 1981João Batista da Silva (MDB)
1981 a 1982Zélio Sabino Barbosa (MDB)
1983 a 1988Miguel Abrãao David (PSD)
1988 a 1992Jorge Sessim David (PFL)
1992 a 1996Manoel da Silva Rosa (PDT)
1996 a 2000José Carlos Cunha (PDT)
2001 a 2004Farid Abrão (PPB)
2005 a 2008Farid Abrão (PP)
2009 a 2012Sérgio Sessim (PP)
2012Osvaldo Costa (PDT)
2013 a 2016Alessandro Calazans (PMDB)
2017 a 2020Farid Abrão (PTB)
2020Jane Louise David (PSB)
2021 a 2024Abraãozinho (PL)
2025Abraãozinho (PL)
Dados Demográficos
habitantes (2022)
0
km² de área
0
PIB per capita (2019)
R$ 0
Eleitores aptos (set/2022)
0
Religião (2010)
Evangélica - 51.943 habitantes
Católica - 61.720 habitantes
Espírita - 6.169 habitantes
Imagens

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