 
															Maior município da Baixada em extensão e o segundo maior em população, Nova Iguaçu foi elevada à condição de município em 15 de janeiro de 1833, quando foi criada a Vila de Iguassú. Em 29 de julho do mesmo ano, foi instalada a Câmara dos Vereadores, com sete representantes.
O nome Iguaçu vem do tupi, originalmente ‘y-gûasu, e significa “rio grande” ou ainda “água grande”. É uma referência dos índios jacutinga, naturais da região, ao Rio Iguaçu.
Segundo o IBGE, tem uma população de 785.882 habitantes.
Faz divisa com Mesquita, Queimados, Japeri, Duque de Caxias, Belford Roxo, Seropédica, Miguel Pereira e Rio de Janeiro.
Considerada a cidade-mãe da Baixada Fluminense, Nova Iguaçu tem uma história que remonta ao período colonial, durante a ocupação da bacia dos rios Iguaçu, Sarapuí e Meriti, no final do século XVI. As trilhas abertas pelos indígenas foram importantes para o processo de colonização da região, sendo por um bom tempo a melhor opção terrestre para adentrar ao recôncavo fluminense.
No século XVIII, surgiu um dos caminhos mais importantes para o escoamento do ouro trazido de Minas Gerais: o Caminho do Pilar ou Caminho Novo das Minas. Ao seu redor cresceu o Arraial de Nossa Senhora da Piedade do Iguaçu, que contava com o Porto de Piedade, que prosperou durante um bom tempo em razão da intensa movimentação dos tropeiros pelo Caminho Novo. Em 1750, época de Marquês do Pombal, foi elevada à categoria de freguesia.
Com a abertura da primeira via no Brasil para o escoamento da produção do café no interior do país, a Estrada Real do Comércio, e a criação do entreposto comercial, Piedade do Iguaçu cresceu muito e se tornou necessária a criação de um município.
Em 15 de janeiro de 1833, foi criada a Vila de Iguaçu. O novo município era formado pelas freguesias de Nossa Senhora da Piedade do Iguaçu, Santo Antônio de Jacutinga, Nossa Senhora do Pilar, São João de Meriti e Nossa Senhora da Conceição do Marapicu.
Em 13 de abril de 1835 (Lei nº 14), a Assembleia Legislativa da Província do Rio de Janeiro extinguiu o município de Iguaçu, mas o restaurou em 1836 (Lei nº 57), já sem a freguesia de Inhomirim. Em 1846, o município ainda perdeu mais uma parte de seu território ao ser criada a Vila da Estrela, que assumiu a freguesia do Pilar.
Em 1858, com a inauguração da Estrada de Ferro Dom Pedro II, o rio Iguaçu perdeu sua importância, já que a ferrovia era um meio de transporte mais rápido, barato e seguro. Como era esperado, a estrada aumentou o comércio na região fazendo com que a atividade no local prosperasse tanto que, em 1862, a Matriz da Freguesia de Santo Antônio de Jacutinga foi transferida para perto da estação.
Em 1883, outra estrada de ferro foi inaugurada, a do Rio do Ouro. Três anos depois, em 1886, a construção da ponte sobre o rio Iguaçu acabou de vez com a utilidade do rio para o desenvolvimento da região.
Ao mesmo tempo, iniciou-se o crescimento do Arraial de Maxambomba em volta da periferia do Engenho Maxambomba. Em 1º de maio de 1891, através do decreto assinado por Francisco Portela, a sede do município foi transferida definitivamente para Maxambomba, que foi elevada à categoria de Vila. A antiga Vila de Iguaçu passou a ser conhecida como Iguaçu Velha.
Na década de 1950, as terras do antigo Engenho de Maxambomba foram desapropriadas por Getúlio Vargas, que urbanizou a antiga Fazenda de Maxambomba, transformando-a em bairro modelo, hoje conhecido como Bairro Califórnia.
Com o declínio da cana-de-açúcar, Nova Iguaçu passou a plantar laranjas e logo viu a cultura se tornar a mais importante do município. Praticamente toda a produção de laranjas era exportada, trazendo para o município um grande desenvolvimento econômico. Porém, a Segunda Guerra Mundial causou a interrupção no transporte marítimo e impediu a exportação da fruta. Mais uma vez o município se viu em crise e as áreas dos antigos laranjais começaram a ser loteadas e novos bairros foram surgindo.
Beneficiado pela facilidade de escoamento da produção em razão das rodovias que cortam o município, grandes terrenos com preço baixo e mão-de-obra barata, Nova Iguaçu se concentrou no processo de industrialização, passando a contar com um significativo parque industrial e uma grande atividade comercial.
A partir dos anos 40 surgiu o processo de emancipação do município. Nova Iguaçu perdeu Duque de Caxias (1943), Nilópolis e São João de Meriti (1947). Nos anos 90, foi a vez de Belford Roxo e Queimados (1990), Japeri (1991) e Mesquita (1999).
A Vila de Maxambomba recebeu oficialmente o nome de Nova Iguassú através da Lei nº 1.331, de 9 de novembro de 1916, de autoria do deputado Manuel Reis. A grafia do nome da cidade só mudou para Nova Iguaçu tempos depois, com as reformas ortográficas da língua portuguesa.
Prefeito: Rogério Lisboa (PP)
Vice-prefeito: Juninho do Pneu (UB)
Endereço: Rua Athaide Pimenta de Moraes, 528 – Centro
Telefone: (21) 2666-4910
Site: http://www.novaiguacu.rj.gov.br/
E-mail: ouvidoria@novaiguacu.rj.gov.br
Mesa Diretora
Vereadores com mandato
Endereço: Rua Prefeito João Luiz do Nascimento, nº 38 – Centro
Telefone: (21) 2667-4124
Site: http://www.cmni.rj.gov.br/
E-mail: sic@cmni.rj.gov.br
| Período | Prefeito | 
| 1919 a 1920 | Mário Pinotti | 
| 1920 | Ernesto França Soares | 
| 1920 a 1922 | Octavio Áscoli | 
| 1922 a 1924 | Manuel Francisco Sales Teixeira | 
| 1924 a 1927 | Octavio Áscoli | 
| 1927 a 1929 | João Telles Bittencourt | 
| 1929 a 1930 | Alberto Soares de Sousa e Melo | 
| 1930 a 1936 | Sebastião de Arruda Negreiros | 
| 1936 a 1937 | Ricardo Xavier da Silveira | 
| 1937 a 1943 | Amaral Peixoto | 
| 1943 a 1945 | Bento Santos de Almeida | 
| 1945 a 1947 | Getúlio Barbosa de Moura (PSD) | 
| 1947 | Humberto Berutti Augusto Moreira | 
| 1947 a 1951 | Sebastião de Arruda Negreiros (UDN) | 
| 1951 a 1955 | Luís Guimarães (UDN) | 
| 1955 a 1959 | Ary Schiavo (PSD) | 
| 1959 a 1963 | Sebastião de Arruda Negreiros (UDN) | 
| 1963 a 1964 | Aluízio Pinto de Barros (PTB) | 
| 1964 a 1966 | João Luiz do Nascimento (PSD/Arena) | 
| 1966 | José de Lima (Arena) | 
| 1966 a 1967 | Joaquim de Freitas (Arena) | 
| 1967 | Ary Schiavo (MDB) | 
| 1967 | Antônio Machado (MDB) | 
| 1967 | José Nain Fares (Arena) | 
| 1967 a 1968 | Antônio Machado (Arena) | 
| 1968 a 1969 | Nagi Almawy (MDB) | 
| 1969 a 1971 | João Ruy de Queiroz Pinheiro (Arena) | 
| 1971 a 1973 | Bolivard Gomes de Assumpção (Arena) | 
| 1973 a 1975 | Joaquim de Freitas (Arena) | 
| 1975 a 1977 | João Batista Lubanco (Arena) | 
| 1977 a 1983 | João Ruy de Queiroz Pinheiro (Arena/PSD) | 
| 1983 a 1988 | Paulo Antônio Leone Neto (PDT) | 
| 1988 | Francisco de Assis Amaral (PMDB) | 
| 1989 a 1992 | Aluísio Gama de Souza (PDT) | 
| 1993 a 1996 | Altamir Gomes Moreira (PDT) | 
| 1997 a 2000 | Nelson Bornier (PSDB) | 
| 2001 a 2002 | Nelson Bornier (PSDB) | 
| 2002 a 2004 | Mário Marques (PMDB) | 
| 2005 a 2008 | Lindberg Farias (PT) | 
| 2009 a 2010 | Lindberg Farias (PT) | 
| 2010 a 2012 | Sheila Gama (PDT) | 
| 2013 a 2016 | Nelson Bornier (PMDB) | 
| 2017 a 2020 | Rogério Lisboa (PL) | 
| 2021 a 2024 | Rogério Lisboa (PP) | 2025 | Dudu Reina (PP) |