O Poeta da favela: conheça Edilberto Soares, autor de Duque de Caxias 

Ele nasceu no sertão nordestino, mas fincou suas raízes no Rio de Janeiro, aqui na Baixada Fluminense. Prestes a completar 60 anos, Edilberto Soares gosta de ser chamado de “O Poeta da Favela”. Isso porque, desde os 17, ele escreve poesias e boa parte delas fala de uma realidade dolorida, mas que o trouxe até o Parque das Missões, comunidade localizada em Duque de Caxias.  

O autor passou 20 anos da sua vida nas celas de uma penitenciária. Já pagando pelos seus erros, leu inúmeros livros, escreveu diversas poesias e, por meio de um projeto literário do governo Fernando Henrique Cardoso, publicou seus primeiros versos aos 35 anos. 

Foto: Nicolas Souza

Anos depois, em 2004, ele publicou seu primeiro livro solo, com poesias 100% de sua autoria. Em 2020, já em liberdade, ele se dedica a mudar não só a própria vida, como a de jovens que o cercam.  

“Com tudo que isso que eu passei, eu tinha tudo pra odiar, mas transformei meu ódio em poesia e amor”, afirma Edilberto.

Sol da liberdade

Como um assíduo participante de projetos sociais e integrante de um centro cultural que fica no bairro de Saracuruna, o “Onofrevo”, hoje, os planos são de lançar outro livro, que vai se chamar “Sol da Liberdade”. O manuscrito reúne poesias sobre suas vivências, reflexões políticas e sociais.

Foto: Nicolas Souza

“O Sol da Liberdade é a realização de um sonho, eu estou sentindo que o Estado tá dizendo, pow, ele é poeta mesmo”, conta o poeta.

Edilberto também tem um perfil no Instagram, onde é possível ver trechos de suas poesias e trabalhos juntos aos coletivos sociais da Baixada Fluminense: @edilbertojosesoares.

Entrevista

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