Baixada Fluminense em destaque!
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Belford Roxo se tornou município após emancipação de Nova Iguaçu em 3 de abril de 1990.
O nome da cidade é uma homenagem ao Inspetor de Obras Públicas, Raymundo Teixeira Belford Roxo, que, junto com o engenheiro Paulo de Frontin, solucionou o problema de escassez de água no Rio de Janeiro no final do século XIX.
Segundo o IBGE, tem uma população estimada em 515.239 habitantes.
Faz divisa com Nova Iguaçu, São João de Meriti, Duque de Caxias e Mesquita.
Apesar de ter conseguido a emancipação somente em 1990, a história de Belford Roxo pode ser contada bem antes, lá para o século XVII, quando Capitão Belchior de Azevedo ganhou uma sesmaria às margens do Rio Sarapuí do governador do Rio, Cristóvão de Barros, e fundou o engenho de Santo Antônio de Jacutinga. Entre o final do século XVII e início do XVIII, a região começou a sofrer com desmembramentos e um dos engenhos formados foi o do Brejo, que teve como primeiro ocupante o engenheiro Cristóvão Mendes Leitão. Ali seria a futura sede do município de Belford Roxo.
Anos mais tarde, após uma sucessão de proprietários, o engenho foi vendido pelo padre Miguel Arcanjo Leitão ao Visconde de Barbacena, Felisberto Caldeira Brandt de Oliveira e Horta. Após a sua morte, ele passou a ser administrado pelo Conde de Iguaçu, Pedro Caldeira Brant em 1843. Oito anos depois, a propriedade foi vendida ao Comendador Manoel Coelho da Rocha.
Devido a epidemias e com o problema da falta de mão-de-obra escrava, a fazenda começou a entrar em decadência e foi doada para a passagem da estrada de ferro Rio d’Oro, que tinha como objetivo a captação de água na nascente do Rio São Pedro, principalmente para abastecer a Corte. Com a construção da linha férrea, começou um movimento de reivindicação para transformá-la em linha de transporte de passageiros. O movimento deu certo e a população passou a ter um transporte ferroviário.
Outra conquista foi a caixa d’água, com capacidade para abastecer 500 pessoas em um chafariz, instalada em 1880. Também há registro da instalação de luz elétrica.
Com o transporte ferroviário, veio a expansão urbana. O governo da época passou a estimular a ocupação do território, que aos poucos deixou de ter um caráter rural e ganhou um perfil de cidade dormitório. Devido à ocupação desordenada e à falta de planejamento, a região passou a sofrer com problemas ambientais e de infraestrutura.
Um dos grandes momentos vividos por Belford Roxo foi no dia 10 de junho de 1958, quando ainda era distrito de Nova Iguaçu. Na ocasião, o presidente Juscelino Kubitschek visitou a região para inaugurar o complexo industrial. O fato foi noticiado não só pela imprensa nacional como também a internacional por conta da Bayer.
Com o passar do tempo, o distrito foi crescendo, e em 12 de janeiro de 1988 foi realizado um plebiscito para decidir sobre a emancipação de Belford Roxo, fato que veio a se consumar em 03 de abril de 1990, com a aprovação da lei estadual nº 1.640.
O nome de Belford Roxo está diretamente ligado ao episódio conhecido como “Milagre das Águas”. Na década de 1880, o Rio de Janeiro sofreu com uma forte estiagem, que afetou diretamente a Corte. Para resolver o problema, o engenheiro Paulo de Frontin se comprometeu a captar 15 milhões de litros d’água para a Corte em apenas seis dias e conseguiu.
Um dos colaboradores foi Raimundo Teixeira Belfort Roxo. O engenheiro maranhense veio a falecer um ano depois do fato. Para homenageá-lo, a vila, que já recebera o nome de Ipueras e Calhamaço Brejo, passou a se chamar Belford Roxo.
Prefeito: Waguinho (UB)
Vice-prefeito: Marcelo Canella (MDB)
Endereço: Avenida Floripes Rocha , 378 , Centro
Telefone: (21) 2103-6853
Mesa Diretora
Vereadores com mandato
Endereço: Av. José Mariano Passos, 1214 – Prata
Telefone: (21) 3582-3783
Site: http://cmbr.rj.gov.br/
Período | Prefeito |
1993 a 1995 | Jorge Júlio da Costa dos Santos (PL) |
1995 | Ricardo Meirelles Gaspar (PL) |
1995 a 1996 | Mair de Vasconcelos Rosa (PDT) |
1997 a 2000 | Maria Lúcia Santos (PPB) |
2001 a 2004 | Waldir Zito (PPS) |
2005 a 2008 | Maria Lúcia Santos (PMDB) |
2009 a 2012 | Alcides Rolim (PT) |
2013 a 2016 | Dennis Dauttmam (PCdoB) |
2017 a 2020 | Waguinho Carneiro (MDB) |
2021 a 2024 | Waguinho Carneiro (MDB) | 2025 | Marcio Canella (União) |