Museu Ciência e Vida comemora 15 anos com nova exposição

Foto: Filipe Dutra

Para comemorar os 15 anos do Museu Ciência e Vida, o visitante pode conferir uma nova exposição: Maré de Mudanças – Década dos Oceanos. A mostra chega com painéis interativos, videoartes, projeções fotográficas, efeitos sobre tecidos fluidos e intervenções artísticas para abordar temas como mudanças climáticas, biodiversidade, poluição e regeneração dos oceanos. O espaço, localizado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, é administrado pela Fundação Cecierj, vinculada da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI).

A abertura ao público aconteceu na terça-feira (29/07), em um evento que marcou os 15 anos do espaço, com a presença do presidente da Fundação Cecierj, Ricardo Piquet. “O Museu Ciência e Vida é um espaço de inclusão, que trabalha com educação, cultura e ciência, não só para Caxias. O secretário Anderson Moraes tem sido um aliado na missão de ampliar esse acesso e uma conquista recente foi o edital da Faperj – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, que destinou R$ 5 milhões de reais para projetos das vinculadas da SECTI e a equipe do museu está à frente de duas propostas para fortalecer o espaço”, destacou o presidente.

Com instalações inéditas, oficinas criativas e performances ao vivo, a exposição ficará aberta de terça a sábado, das 9h às 17h, com entrada gratuita, até o dia 29 de outubro. A mostra ocupa o segundo andar do museu, localizado no Jardim 25 de Agosto, Duque de Caxias, e apresenta novas e consagradas instalações artísticas assinadas por Subtu e oficinas criativas do Coletivo Flutua. A realização é da LB Circular, patrocinada pela Águas do Rio, uma empresa Aegea.

Foto: Filipe Dutra

Sobre a exposição

Todos os artistas do projeto original permanecem nesta nova etapa da mostra, que conta com assinatura cenográfica de Rodrigo Machado, do estúdio Buriti, assim como as obras vindas de Rio Grande (RS). Entre elas, destaca-se a intervenção ‘Latente’, do artista visual paulista Subtu, com três metros de largura por seis de comprimento. Subtu também assina uma das novidades da edição, ‘Tralha Marinha’ (raia com tecido), e se junta a nomes, como o Coletivo Flutua, que retorna com ‘Entremear’, e Iskor, com a experiência imersiva ‘Mar de Fantasmas’.

“Esta exposição nasce da escuta atenta do oceano e do chamado urgente do nosso tempo, que exige coragem para transformar, sensibilidade para perceber e criatividade para imaginar o impossível. Cada obra, cada som, cada imagem que compõe esta mostra nos revela uma verdade essencial: o oceano não está distante de nós. Ele vive em nosso corpo, influencia nosso clima, alimenta nossa mesa e habita nossa memória”, afirmou a diretora geral, Liu Berman.

Somando-se às experiências já anunciadas, outras videoartes também integram esta etapa da exposição. Arthur Boniconte (Midiadub) apresenta ‘Oceano Artificial’; Gyulyia assina ‘Maré Morta’; Renata Larroyd traz ‘Linha Divisora’; e VIA retorna com ‘Trama das Coisas’ e ‘Ato I’. Completando o conjunto, o artista Padre apresenta ‘A Cidade e a Água’, aprofundando o diálogo entre arte, cidade e meio ambiente.

O novo acervo aposta em formatos transmídia para dialogar diretamente com um público diverso, que inclui estudantes, docentes e famílias que visitam o espaço, como Yan Bezerra Macena que aproveitou o horário de almoço para visitar o museu pela primeira vez: “Trabalho em Caxias e é a primeira vez que visito o museu e me interessei especialmente pela exposição sobre o oceano, que prestigiei a estreia. Gostei muito da experiência”, afirmou Yan.

Foto: Cesar Ribeiro / Brava Baixada

15 anos do Museu Ciência e Vida

O Museu Ciência e Vida tem cerca de 5.000 m² distribuídos em quatro pavimentos, abrigando exposições, que são acessíveis a pessoas com deficiência visual e/ou auditiva, auditório, sala de oficinas, além de um planetário com capacidade para 64 pessoas e sessões de cúpula imersivas e um laboratório de inovação, o MCV Lab. A nova exposição estabelece um diálogo direto com os moradores da Baixada Fluminense, além de visitantes de todo o estado.

“O Museu Ciência e Vida é para todos! E é uma grande alegria celebrar esses 15 anos. Hoje, celebro e, acima de tudo, agradeço. Quando olho para trás, vejo que só tenho motivos para agradecer. São 15 anos de existência, 15 anos de atividades em Duque de Caxias”, disse Mônica Dahmouche, servidora da Fundação Cecierj e responsável pelo espaço.

Ela falou também sobre a abertura da nova exposição: “Marés de Mudanças é de extrema importância para o museu, pois sua temática é atual e dialoga diretamente com as questões ambientais locais. Além disso, trata-se de uma mostra atrativa, que despertará o interesse do público, não apenas por sua expografia envolvente, mas também pelo fato de a temática da educação ambiental ser facilmente trabalhada no contexto da educação básica”, afirma.

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