Em 1914, nas terras da fazenda de um moço chamado Mirandela, passava a Estrada de Ferro Dom Pedro II, mas após uma solicitação de Mirandela ao diretor da Estrada de Ferro Central do Brasil, uma nova história começou. Paulo de Frontin atendeu ao pedido e assim surgiu a “Parada São Mateus”, um ponto improvisado que, com o tempo, se transformaria na Estação Engenheiro Neiva e, mais tarde, na cidade de Nilópolis.
Ainda no mesmo ano, o engenheiro Lucas Neiva começou a trabalhar na construção de uma estação ferroviária para substituir a parada. Em 8 de novembro, a “Estação Engenheiro Neiva” foi inaugurada, ocupando o lugar da antiga parada improvisada.

No ano de 1916, o Bloco Progresso São Mateus, presidido por Nilo Peçanha, que na época, ex-presidente da República, implementou melhorias significativas para a população local. Isso incluiu a inauguração do sistema de iluminação pública com luz elétrica e melhorias no fornecimento de água. Nilo Peçanha tornou-se uma figura reverenciada na região, e o local de Engenheiro Neiva foi elevado ao Distrito de Nova Iguaçu, marcando o início do processo de emancipação da área.

Com o tempo, o grupo passou a se chamar “Bloco Progresso de Nilópolis” em homenagem a Nilo Peçanha, e a localidade começou a ser conhecida como “Nilópolis”, uma referência à cidade de Nilo. A estação ferroviária também recebeu um novo nome, “Estação Nilópolis”, em homenagem à cidade que estava em ascensão.
Em 21 de agosto de 1947, Nilópolis conquista sua emancipação e se torna mais um município da Baixada.
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