Muito visitado por moradores da Baixada Fluminense e Zona Oeste do Rio, o Parque Estadual do Mendanha poderá ser tombado para fins de proteção ambiental. Este é o objetivo do projeto de lei 6.058/2022, de autoria do deputado Coronel Jairo (SDD), que será analisado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
A proposta de declarar o parque como Patrimônio Público Ambiental e Paisagístico traz diversas medidas que contribuem para a preservação da fauna e flora, de espécies biológicas raras e ameaçadas de extinção, de chaminés vulcânicas e de inúmeras nascentes. Entre elas estão a proibição de extrair qualquer exemplar da flora nativa, capturar animais, alterar o terreno ou impedir a regeneração da vegetação.
O parque tem área total aproximada de 4.398,10 hectares, abrangendo os municípios do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu e de Mesquita. Em 1992, foi declarado como Reserva da Biosfera da Mata Atlântica pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
“O Parque estadual do Mendanha abriga uma grande biodiversidade e tem nascentes de inúmeros cursos d’ água que contribuem com o Rio Guandu, responsável pelo abastecimento de municípios da Região Metropolitana. É preciso ampliar a preservação do local pelo bem da sociedade e das futuras gerações”, defende Coronel Jairo.
Entre os atrativos do parque estão as Cachoeiras do Mendanha, ao término de uma trilha de 1,8 quilômetros. Localizadas no bairro de Campo Grande, as cachoeiras impressionam pelo grande volume de água.
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