Veja como os deputados da Baixada Fluminense votaram sobre a prisão de Daniel Silveira

Foto: Michel Jesus / Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados decidiu, na noite desta sexta-feira (19/02), em votação aberta, manter a prisão do deputado Daniel Silveira (PSL), decretada pelo Superior Tribunal Federal (STF). Ao todo, foram 364 votos a favor, 130 contra e três abstenções. Os representantes da Baixada Fluminense, em sua maioria, foram favoráveis à decisão do STF. Entre os 11 parlamentares, seis votaram por manter a prisão, três foram contra e dois se abstiveram.

Não houve surpresas entre os parlamentares que representam a região. O deputado Sóstenes Cavalcante (DEM) foi um dos únicos que demonstrou apoio claro a Daniel Silveira em suas redes sociais desde a prisão. Em três dias, ele publicou 11 posts relacionados ao tema em suas redes sociais.

Do lado dos que votaram Sim, não houve nenhuma manifestação pública em relação ao tema. Silveira era apoiador irrestrito do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e esse pode ter sido um dos motivos pelo silêncio, já que o próprio foi orientado a não se envolver com o assunto.

Votação do bloco da Baixada Fluminense:

  • SIM

Daniela do Waguinho (MDB) – Sim

Dr. Luizinho (PP) – Sim

Áureo Lídio (SD) – Sim

Rosangela Gomes (Republicanos) – Sim

Gutemberg Reis (MDB) – Sim

Juninho do Pneu (DEM) – Sim

  • NÃO

Hélio Lopes (PSL) – Não

Sóstenes Cavalcante (DEM) – Não

Professor Joziel (PSL) – Não

  • NÃO VOTOU

Sargento Gurgel (PSL) – Não votou

Gelson Azevedo (PHS) – Não votou

Entenda o caso

Daniel Silveira foi preso em flagrante no dia 16 de fevereiro por determinação do ministro Alexandre de Moraes após publicar um vídeo de ameaçando os ministros do STF e fazendo apologia Ato Institucional número 5 (AI-5), que foi o instrumento de repressão mais duro da ditadura militar. A prisão de Silveira foi referendada pelos 11 ministros do STF e mantida na audiência de custódia e agora pela Câmara Federal.

O parlamentar não terá vida fácil daqui para frente. Ele ainda vai enfrentar uma denúncia criminal no STF e poderá ter seu mandato cassado após abertura de um processo no Conselho de Ética na Câmara dos Deputados.

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