Acadêmicos do Grande Rio

História

A Acadêmicos do Grande Rio nasceu em 1988, em Duque de Caxias, como resultado do desejo de revitalizar a tradição carnavalesca do município. A ideia surgiu entre sambistas locais que, para driblar as exigências burocráticas da época, usaram a estrutura do bloco Unidos do Lambe Copo. Liderados por Milton Perácio, eleito presidente, o grupo convidou Antonio Jayder como presidente de honra e o deputado Messias Soares como patrono, estabelecendo a base para o que se tornaria uma das escolas de samba mais marcantes do carnaval carioca.

Com a fusão entre a Acadêmicos de Caxias e a Grande Rio em 22 de setembro de 1988, consolidou-se a atual G.R.E.S Acadêmicos do Grande Rio. A união dessas forças deu vida a uma agremiação com um símbolo forte e característico: uma coroa sobre um escudo, onde um tambor e a Reduc (Refinaria Duque de Caxias) se destacam, representando a essência da comunidade e o orgulho industrial da cidade.

Desde então, a Grande Rio tem marcado presença no carnaval carioca, conhecida por seus desfiles de impacto e por sempre defender a cultura e identidade de Duque de Caxias. Com um histórico de evolução rápida e significativa, a escola carrega a responsabilidade de representar a cidade e se consolidou como uma das potências da elite do samba, conquistando seu espaço entre as grandes do Rio.

Títulos

Carnaval 2025

Ficha técnica

Nome da escola: G.R.E.S. ACADÊMICOS DO GRANDE RIO
Cores: Verde e Branco
Símbolo: Coroa, Tambor e Reduc
Data de fundação: 22/09/1988
Quadra: Rua Almirante Barroso, 5 e 6 – Duque de Caxias
Presidente: Milton Perácio
Presidente de Honra: Jayder Soares, Leandro Soares e Helinho de Oliveira
Vice-presidente: 
Carnavalescos: Leonardo Bora e Gabriel Haddad
Diretor de Carnaval: Thiago Monteiro
Intérprete: Evandro Malandro
Mestre de Bateria: Fabrício Machado (Fafá)
Rainha de Bateria: Paolla Oliveira
1º Casal de Mestre Sala e Porta-Bandeira: Daniel Werneck e Taciana Couto
Comissão de Frente: Hélio Bejani e Beth Bejani
Diretor de Harmonia:
Diretor de Barracão:
Diretor de Passistas:
Presidente da Velha Guarda:

Enredo & Samba

Enredo 2025: “Pororocas Parawaras: As Águas dos Meus Encantos nas Contas dos Curimbós”

Compositores: Mestre Damasceno, Ailson Picanço, Davidson Jaime, Tay Coelho e Marcelo Moraes.

Letra:

A Mina é cocoriô!
Feitiçaria parauara
A mesma lua da Turquia
Na travessia foi encantada
Maresia me guia sem medo
Pro banho de cheiro
Na “en-cruz-ilhada”, espuma do mar
Fez a flor do mururé desabrochar
Pororoca me leva… Pro fundo do igarapé
Se desvia da flecha, não se escancha em puraqué
Quem é de barro no igapó é Caruana
Boto assovia (oi) mãe d’agua dança!

Se a boiúna se agita… É banzeiro! Banzeiro!
Quatro contas, um cocar!
Salve a arara cantadeira!
Borboleta à espreita…
E a onça do Grão-Pará

Na curimba de babaçuê
Tem falange de ajuremados
A macaia codoense é macumba de outro lado
Venham ver as três princesas ‘baiando” no curimbó
É doutrina de santo rodando no meu carimbó!

E foi assim… Suas “espadas” têm as ervas da Jurema
Novos destinos no mesmo poema
E nos terreiros, perfume de patcholi
Acende a brasa do defumador
Pra um mestre batucar a sua fé
Noite de festa! Curió marajoara…
Protege Caxias nas águas de Nazaré!
É força de caboclo, vodun e orixá!
Meu povo faz a curva como faz na gira!
Chama Jarina, Herondina e Mariana
Grande Rio firma o samba no Tambor de Mina!

Mais Grande Rio

Compartilhe isso:

Curtir isso: