O 5º Festival Mate Com Angu de Cinema, realizado em Duque de Caxias, começa no dia 23 de outubro com uma celebração histórica para o cinema periférico: a exibição de “Amuleto”, o primeiro longa-metragem do Cineclube Mate com Angu. A sessão conta com entrada franca, mediante retirada de ingresso online.
O documentário, que acaba de fazer sua estreia nacional na Première Brasil do Festival do Rio, é um símbolo da resistência e da potência criativa da Baixada Fluminense, sendo também um testemunho direto de como políticas públicas de incentivo à cultura, como a Lei Paulo Gustavo (LPG), fundamentais para o desenvolvimento do setor fora dos grandes centros urbanos. No entanto, nem sempre foi assim. Quando o filme começou a ser gravado, eram poucos os recursos.

Do Cinema na Raça à Conquista do Fomento
A história de “Amuleto” reflete a luta do cinema popular no Brasil. O filme revisita o clássico “O Amuleto de Ogum” (1975), de Nelson Pereira dos Santos, rodado em Caxias, resgatando memórias de artistas nordestinos que se estabeleceram na Baixada Fluminense, como Chico Santos. No entanto, sua realização se arrastou por anos devido à falta de apoio, sendo finalizada apenas com a chegada da LPG.
O diretor Igor Barradas narra as dificuldades de financiamento e a importância da Lei: “Se a gente fosse esperar o financiamento não ia ter nada. A gente foi conforme dava, fazia uma entrevista com alguns parceiros que fizeram ‘no amor’”. Ele afirma que a Lei Paulo Gustavo mudou o jogo: “A gente começou a trabalhar sério nos editais [da LPG], mergulhamos profundamente para inscrever. Se não fosse a cota para os filmes da Baixada, esse projeto não teria ido para a frente. O material ficou decantando durante muitos anos, e no final do ano passado, fizemos mais 10 diárias e “fechamos” a conta”.
PROGRAMAÇÃO COMPLETA DO FESTIVAL: https://drive.google.com/file/d/1yfZeTJW0x9SsA_erlZ3NPjOfjoM8w5AO/view
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