8 de março: Representatividade feminina na política ainda é pequena na Baixada

A Baixada Fluminense é uma região onde a política é muito forte, mas que ainda é dominada por homens. Quando se analisa o número de mulheres com cargos eletivos é possível observar um crescimento da representatividade feminina nos últimos anos, principalmente a nível municipal. Porém, muito pequeno. Além disso, fazendo um recorte a nível estadual e nacional, a situação teve uma piora. 

Prefeitas e vereadoras

Nas eleições de 2020, a Baixada Fluminense elegeu 12 vereadoras entre 195 eleitos e três prefeitas nas 13 cidades. Isso significa que apenas 7% de mulheres foram eleitas naquele ano. Analisando cada município, seis não elegeram nenhuma representante do gênero feminino, inclusive um dos maiores municípios da região: Nova Iguaçu.

Hoje esse cenário é um pouco diferente devido à saída de alguns vereadores e a entrada dos suplentes. O número de mulheres nas Câmaras Municipais aumentou para 17 e o número de cidades sem representante feminina caiu para cinco, com a saída de Itaguaí desse grupo. 

Deputadas

Quando o recorte analisado é a eleição de 2022, há um lado de preocupação e outro de orgulho. O ponto negativo é a ausência de mulheres da Baixada eleitas para a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Em 2018, foram duas: Alana Passos e Marina Rocha

Por outro lado, o motivo de orgulho para a região é ter a deputada federal mais votada. Com 213.706 votos, Daniela Carneiro superou candidatos apoiados por grandes nomes do cenário nacional, como o General Pazuello, segundo mais votado e que contou com o forte apoio bolsonarista no estado.

Outra importante representante da Baixada, Rosangela Gomes também foi reeleita com votação expressiva. Hoje, tanto Rosangela quanto Daniela não estão no exercício de seus cargos. A primeira foi chamada para a secretaria estadual de Assistência Social, enquanto a representante de Belford Roxo é a Ministra do Turismo

Futuro

A presença da mulher na política é fundamental e na Baixada não é diferente. A região ainda carece de políticas públicas voltadas para as mulheres. Enquanto as Câmaras forem dominadas por homens, o avanço nessas áreas será cada vez mais lento.

Nos últimos anos, o interesse femino pela política cresceu e isso tem sido visto nas eleições. Por isso, o BRAVA BAIXADA acredita que é possível, sim, no futuro, cada município ter pelo menos uma representante feminina em seu quadro legislativo. E quem sabe ir além, com mulheres representando a Baixada Fluminense a nível estadual e federal também. 

Representantes femininas da Baixada

Vereadoras
  • Cristiane do Sobreira (Belford Roxo)
  • Regina do Valtinho (Belford Roxo)
  • Tati Ervite (Belford Roxo)
  • Deise do Seu Dino (Duque de Caxias)
  • Delza de Oliveira (Duque de Caxias)
  • Fernanda Costa (Duque de Caxias)
  • Leide (Duque de Caxias)
  • Rosinha Lima (Duque de Caxias)
  • Rachel Secundo (Itaguaí)
  • Ana Cris Gêmeas (Mesquita)
  • Aline Otília (Paracambi)
  • Ana Luz (Queimados)
  • Cíntia Batista (Queimados)
  • Andreia Lacerda (São João de Meriti)
  • Drª Letícia (São João de Meriti)
  • Luciana Alves (Seropédica)
  • Luci Alves (Seropédica)
Prefeitas
  • Marina Rocha (Guapimirim)
  • Fernanda Ontiveros (Japeri)
  • Lucimar Ferreira (Parambi)
Deputadas Federal
  • Daniela Carneiro (Belford Roxo)
  • Rosangela Gomes (Nova Iguaçu)

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