Originalmente denominado Partido Trabalhista Nacional (PTN), o Podemos (PODE) foi fundado em 1995. Oficializado em maio de 2017 pelo TSE, o nome “Podemos” foi inspirado no slogan da campanha de Barack Obama à presidência dos EUA, “Sim, nós podemos” (tradução de “Yes, we can”).
Na análise clássica das ciências políticas, o Podemos é definido como um partido de centro a centro-direita, por englobar em sua ideologia, a defesa da distribuição de renda, da política verde, dos direitos da mulher, da liberdade socioeconômica com devida intervenção estatal, do voto facultativo, do desarmamento civil e de políticas de prevenção ao uso de drogas.
Fundado em maio de 1995, o PTN obteve registro definitivo em outubro de 1997, tendo sido dirigido pelo ex-deputado petebista Dorival de Abreu. Desde então a legenda é comandada pela família Abreu.
Sempre presente nas eleições, entre 2008 e 2012, elegeu 28 prefeitos, 748 vereadores e 6 deputados estaduais.
Após o falecimento de Dorival, seu irmão, o ex-deputado federal José de Abreu, dirigiu a legenda até 2013, sendo substituído por sua filha, a deputada federal Renata Abreu, atual presidente do partido.
Com pouca projeção, acomodou seu programa às novas preferências políticas, passando a agremiar nomes mais à direita e adotar uma perspectiva economicamente liberal.
Em 2016, recebeu vários parlamentares que trocaram de legenda, passando a ter 13 deputados federais. Foi também neste ano, ainda como PTN, que obteve o maior crescimento proporcional no número de prefeituras.
Em 2017, já oficialmente denominado Podemos, a bancada do partido foi caracterizada como de centro-direita com parlamentares conservadores, começando pelo presidente do diretório estadual da Bahia, João Carlos Bacelar Batista, enquanto que a nova organização buscava o centrismo.
Ainda em 2017, passou a ter representatividade no Senado Federal com a filiação de Álvaro Dias (ex-Partido Verde – PV); Romário, que havia deixado o Partido Socialista Brasileiro (PSB); e José Medeiros, senador pelo Mato Grosso (ex-Partido Social Democrático – PSD).
O partido foi o primeiro a abandonar a base aliada do governo Michel Temer, em virtude da delação da JBS, saindo também do bloco partidário integrado pelo Partido Progressista (PP) e do Partido Trabalhista do Brasil (PTdoB, atual Avante), declarando-se independente em relação ao governo.
Nas eleições de 2018, lançou Álvaro Dias como presidente, tendo como vice, Paulo Rabello de Castro, ex-presidente do BNDES e do IBGE. No pleito da campanha, foi defendido um pacto social para refundar a República, o aumento de investimentos nos setores de educação, além de uma reforma tributária e política do país.
Naquele ano, incorporou o Partido Humanista da Solidariedade (PHS), tornando-se o terceiro partido com o maior número de senadores.
Em 2020, nas eleições municipais, o Podemos elegeu 1.524 vereadores e 99 prefeitos.
Já em 2021, o partido passou a filiar importantes nomes, dissidentes do governo Bolsonaro, como o ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro e o general Santos Cruz.
Informações
- Nome: Podemos
- Sigla: Pode
- Presidente Nacional: RENATA HELLMEISTER DE ABREU
- SHIS Ql 17 – CONJUNTO 03 – CASA 25, LAGO SUL
- CEP: 71.645-030
- Telefone: (61) 3550-5619 / (61) 99827-1919
- Endereço Internet: www.podemos.org.br
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