Volta de deputados da Baixada e fim da janela partidária alteram composição política da Alerj

Os últimos dias da janela partidária foram de muita movimentação nos bastidores políticos da Alerj. Somando-se a isso, o fim do período de desincompatibilização trouxe de volta velhos conhecidos ao novo plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), mudando sua composição política. No meio dessas mudanças, a Baixada Fluminense voltou a ter os 14 representantes eleitos em 2018, só que agora com alguns em partidos diferentes.

Ocupando as secretarias de Obras e Infraestrutura e de Defesa do Consumidor, respectivamente, os deputados Max Lemos (PROS) e Léo Vieira (PSC) retornam aos seus gabinetes na Alerj esta semana. Em suas redes sociais eles agradeceram às equipes e prometeram continuar trabalhando forte para a melhor do Rio de Janeiro.

Léo Vieira

Max Lemos

A composição partidária também mudou bastante com as trocas de partidos nestes últimos meses. Dos 14 deputados estaduais eleitos em 2018, seis trocaram de partido este ano para concorrer nas eleições de outubro:

Anderson Moraes – deixou o União Brasil e foi para o PL;

Delegado Carlos Augusto – deixou o PSD e foi para o PL;

Valdecy da Saúde – deixou o PTC e foi para o PL;

– Max Lemos – deixou o PSDB e foi para o PROS;

Marcio Canella – deixou o MDB e foi para o União Brasil

Marcos Muller – deixou o Solidariedade e foi para o União Brasil

O deputado Charlles Batista, que estava como suplente do ex-secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Dr. Serginho, também mudou de partido, saindo do União Brasil e indo para o PL e aproveitou para anunciar uma pré-candidatura a deputado federal.

Quem viveu uma situação curiosa foi a deputada Alana Passos. Após anunciar a filiação ao PTB, a parlamentar voltou atrás e decidiu permanecer no União Brasil. Como o partido ainda não tinha efetivado sua inscrição no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ela pediu o cancelamento da filiação.

“Agradeço a acolhida no PTB e ao presidente Roberto Jefferson. Mas entendi que, no Rio de Janeiro, o União Brasil é Jair Bolsonaro. O partido também garantiu que vou ter independência e autonomia para sempre caminhar ao lado do meu presidente e, claro, continuar meu trabalho de fiscalização doa a quem doer”, afirmou Alana.

Com o fim da janela partidária, pode-se dizer que o PL foi o partido que mais cresceu entre os deputados da Baixada. Sem nenhum representante da região na Alerj antes, agora passa a ter três deputados estaduais, atrás apenas do União Brasil (que surgiu da fusão entre DEM e PSL), que passou de quatro para cinco parlamentares representados pela legenda.

Composição partidária dos deputados da Baixada

  • União – 5
  • PL – 3
  • PROS – 2
  • PSC – 1
  • MDB – 1
  • PT – 1
  • REP – 1

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