O Ministério da Justiça e a Polícia Federal estão disponibilizando postos de coleta de DNA para familiares de pessoas desaparecida em todo o país. A ação, que termina nesta sexta-feira (18/06), faz parte de uma campanha nacional que tem como objetivo abastecer o Banco Nacional de Perfis Genéticos para auxiliar na identificação de pessoas desaparecidas. Na Baixada Fluminense, a coleta é realizada nos Postos Regionais de Polícia Técnico-Científica (PRPTC) de Duque de Caxias (Rua Aílton da Costa, no bairro Jardim Vinte e Cinco de Agosto) e Nova Iguaçu (Rua Edna, s/n, Posse).
A Prefeitura de Duque de Caxias está apoiando a campanha e divulgou informações sobre o procedimento em seu site e nas redes sociais.
A coleta do material genético é voluntária e indolor. O familiar da pessoa desaparecida precisa assinar um Termo de Consentimento. A iniciativa deve ser feita, preferencialmente, por familiares de primeiro grau, como pai, mãe, filhos e irmãos. Os familiares também podem entregar itens pessoais que pertencem à pessoa desaparecida, como aliança, dente de leite, escova de dentes, cabelo, aparelho ortodôntico, óculos ou qualquer objeto que possa encontrar material genético. Os objetos colhidos serão utilizados exclusivamente para a identificação e localização dessas pessoas.
Mais de 50 mil desaparecidos no Brasil
Segundo dados do Ministério da Justiça, no Brasil, há 57 mil boletins de ocorrência de pessoas desaparecidas e não localizadas. Somente nos últimos dois anos, 22 mil boletins foram incluídos no sistema. Atualmente, o Banco Nacional de Perfis Genéticos possui 3.856 restos mortais não identificados e material genético de 3.088 familiares de pessoas desaparecidas. A identificação pode acontecer de duas formas, por identificação direta e por meio de vínculo genético com familiares.
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