Prefeito de Belford Roxo denuncia destruição da Prefeitura e realiza mutirão na cidade

O prefeito de Belford Roxo, Marcio Canella (União), iniciou seu mandato denunciando o estado de abandono em que encontrou a Prefeitura e os equipamentos públicos do município. Nas redes sociais e em entrevistas, Canella revelou que o prédio da administração municipal foi deixado em condições precárias, com dívidas de R$ 1 bilhão, e decretou calamidade financeira. Um decreto determinou o fechamento da Prefeitura por 15 dias para reorganização interna.

Entre as irregularidades apontadas, Canella destacou o desaparecimento de computadores, bandeiras do município, cafeteiras, torneiras e até o chuveiro do gabinete. 

“Foi um ato criminoso do ex-prefeito Waguinho. Tive que fechar a Prefeitura para trabalhar e organizar a bagunça, pois a população precisa ser atendida com serviços de qualidade”, afirmou o prefeito.

Canella observa placa quebrada na Vila Olímpica (Foto: Jeovani Campos)

Mutirão de limpeza em toda a cidade

Nesta quinta-feira (02/01), Canella liderou um grande mutirão de limpeza, percorrendo ruas e acompanhando o trabalho das equipes. O esforço contou com o apoio do governador Cláudio Castro e do presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar, que forneceram caminhões e maquinários para a ação. 

“As ruas estão sujas demais, pois a coleta nos últimos dias do governo anterior praticamente não existiu. Agora, é arregaçar as mangas e trabalhar pelo bem da população”, destacou o prefeito.

Cenário de destruição em equipamentos públicos

Durante o dia, Canella vistoriou a Vila Olímpica, a Casa da Cultura e a Escola Municipal de Educação Especial Albert Sabin, encontrando um cenário de completo abandono e vandalismo. Na Vila Olímpica, inaugurada nos anos 90 pelo então ministro dos Esportes, Pelé, quase nada restou intacto. Já na Casa da Cultura, a biblioteca, o teatro e outras dependências estão inutilizados.

Foto: Jeovani Campos

A situação na Escola Albert Sabin é igualmente grave, com relatos de furto e destruição de materiais didáticos, aparelhos de ar-condicionado, fiação elétrica e utensílios destinados a alunos com necessidades especiais. O prefeito classificou o cenário como “de guerra” e garantiu que uma queixa criminal será registrada na delegacia.

Tristeza e indignação

Funcionários e moradores lamentaram a situação encontrada. José Carlos Eleotério, contratado da Escola Albert Sabin há sete anos, expressou sua indignação. Ele relatou que o descaso começou logo após o resultado das eleições, quando os vigias foram dispensados.

“Aqui era uma escola feliz que atendia alunos regulares e crianças autistas. Absurda e triste essa ação desastrosa”, disse. 

Com as denúncias, Canella reforça seu compromisso de reconstruir a cidade e devolver aos moradores equipamentos públicos em condições dignas de uso.

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