Programa Casa da Gente vai construir 2 mil imóveis na Baixada nos próximos cinco anos

Foto: Reprodução / GovRio

O Governo do Rio de Janeiro lançou essa semana o maior programa habitacional da história do estado. Com investimento de R$ 6,5 bilhões, o Casa da Gente inclui a construção de 50 mil unidades habitacionais nos próximos cinco anos. Na Baixada Fluminense, estão previstas 2 mil moradias.

Segundo o governador Claudio Castro (PL), o novo programa vai diminuir o déficit habitacional no estado, que hoje é de cerca de 500 mil unidades; reduzir os gastos com aluguel social, atualmente pago a 6,5 mil famílias; além de reaquecer o setor da construção civil, um dos mais atingidos pela pandemia. A expectativa é que sejam geradas mais de 57 mil vagas de emprego.

– Hoje, começamos a investir em moradias mais dignas, com toda a infraestrutura necessária para garantir qualidade de vida para as famílias beneficiadas – destacou o governador.

Cada unidade habitacional terá área mínima de 45m² e máxima de 50m², com dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço, podendo ser adaptável para pessoas com deficiência. Serão beneficiadas famílias com renda de até R$ 2 mil e que se enquadrem em critérios estabelecidos nas diretrizes sociais.

Melhorias habitacionais
Foto: Glauber Carvalho / GovRio

Executado pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Obras e suas instituições vinculadas, o programa Casa da Gente inclui ainda assistência técnica para 15 mil famílias, melhorias habitacionais em 10 mil moradias em comunidades populares e reforma de 60 conjuntos com mais de 10 anos de existência

– Não vamos apenas construir novas moradias, iremos voltar no tempo e recuperar unidades habitacionais que foram inauguradas há décadas. São mais de R$ 200 milhões para investir na reforma dessas unidades. Também vamos concluir todas as obras de unidades habitacionais que estão paradas – anunciou o secretário de Infraestrutura e Obras, Max Lemos.

Fases do programa

De acordo com o subsecretário de Habitação, Allan Borges, a previsão é que as 10 mil primeiras unidades contratadas estejam com frente de obras até 2022. Esta primeira fase do programa vai diminuir o passivo histórico existente no Estado do Rio de Janeiro.

– Estão previstas a retomada de obras de unidades habitacionais paralisadas e/ou inacabadas, demandas oriundas de chamamentos públicos que foram distratadas, realocação de vítimas da tragédia da Região Serrana, beneficiários do aluguel social e cumprimento de ações civis públicas – explicou.

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