Inaugurado em 2014, o Arco Metropolitano sofreu com o abandono do poder público nos últimos. Para mudar essa realidade, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) apresentou o projeto Arco Seguro para o governador em exercício Cláudio Castro e para o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano (PT-RJ). O objetivo é incentivar a construção de uma parceria público privada para zerar os índices de roubos de carga no Arco Metropolitano, no trecho entre Duque de Caxias e o Porto de Itaguaí, até o final deste ano.
O projeto é estruturado em oito áreas temáticas – governança; infraestrutura policial; ordenamento público; infraestrutura pré-concessão; infraestrutura na concessão; apoio no acesso a recursos públicos; apoio privado ao projeto e comunicação e marketing. Entre as propostas estão a compra de materiais de segurança, como câmeras, além de utilizar drones para mapear ocupações irregulares, descarte irregular de lixo e resíduos e desmatamentos e queimadas.
O que pensam as autoridades?
O governador destacou a posição do Rio no ranking do PIB Nacional e garantiu que vai continuar buscando ações que ajudem a fomentar a geração de oportunidade de emprego e renda para população.
– O Rio de Janeiro tem o segundo maior PIB nacional, com um potencial para se transformar no maior polo exportador do Brasil. Nós seguimos trabalhando para trazer um ambiente de negócios positivo ao nosso estado, gerando cada vez mais oportunidades de emprego – escreveu Castro.
O deputado e presidente da Alerj André Ceciliano foi o interlocutor do encontro e garantiu que o Parlamento fluminense atuará para que o projeto seja desenvolvido.
– A Alerj vai atuar como interlocutor com os prefeitos da Baixada Fluminense e com o Governo Federal para que este projeto saia do papel. Os erros do passado não inviabilizam o futuro. Temos projetos de segurança exitosos, como o Segurança Presente, e tenho certeza que o Arco Metropolitano também é viável, com a união dos esforços. Mesmo sendo uma rodovia federal, o estado e os municípios podem fazer muito nas questões do entorno do arco e dos acessos à rodovia – disse o parlamentar.
O encontro contou ainda com a participação de outros deputados com forte participação na política da Baixada, como Rosenverg Reis (MDB-RJ), Léo Vieira (PSC-RJ), Max Lemos (PSD-RJ), Giovani Ratinho (PROS) e Marcos Muller (Solidariedade).
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O Arco Metropolitano
Oficialmente conhecido como Rodovia Raphael de Almeida Magalhães, o Arco Metropolitano é uma via federal e possui 145 quilômetros de extensão, tornando-se uma importante ligação econômica da Região Metropolitana.
A parte da via que já foi concluída passa por seis municípios da Baixada Fluminense. São eles: Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Queimados, Japeri, Seropédica e Itaguaí. Assim que for concluída, também atravessará as cidades de Magé e Guapimirim. Além disso, o arco corta algumas das principais vias do estado, como a BR-116, que liga o Rio a São Paulo; e a BR-040, que vai do Rio até Belo Horizonte e Brasília.
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