Prefeita de Japeri quer deixar legado e dar fim à cidade partida

Primeira mulher prefeita na história de Japeri, Drª Fernanda Ontiveros fez um balanço do seu mandato até aqui em participação, na última semana, no +/– podcast, junto com o vereador Mateus Ferraz. Além de falar sobre assuntos como educação, saúde, transporte, obras e geração de emprego, a prefeita também não fugiu das polêmicas ao comentar sobre sua relação com os vereadores.

Há dois anos no cargo, Drª Fernanda Ontiveros vê a desestruturação da cidade como seu maior obstáculo e projeta uma série de obras para unificar a cidade e melhorar a qualidade de vida da população. Durante a entrevista ela explicou os projetos que estão em andamento e o que projeta para o futuro, mas deixou claro que o mais importante é deixar um legado que possa ser continuado pelas próximas gestões, transformando de vez o município.

“Eu fui candidata a prefeita porque eu tinha indignação com relação ao potencial que a cidade tinha e a forma como ela era conhecida. Claro que há uma diferença quando você vem com propostas, você tá ali como candidata, você identifica e aponta soluções, modus operandi de governo. Outra realidade é quando você é governo mesmo, porque é o momento que você vai entregar para a população aquelas expectativas que ele colocou enquanto uma candidatura”, explicou.

Nascida e criada em Japeri, a prefeita sabe que o povo não quer mais perder tempo, por isso não se deixa abalar com as críticas.

“A gente recebe críticas, mas eu sempre vou ver de forma positiva, porque a mesma ansiedade que eu tenho de entregar, a população tem de receber. Meu povo não pode perder mais nada, já perdeu 30 anos, não pode perder mais um dia, um recurso, nada. O momento em que a população põe para fora um anseio por melhora rápida, é porque ela está sofrendo há 30 anos. Ela tem a perspectiva que aquilo tem que melhorar e a gente tem que trabalhar para isso”, destacou.

Amadurecimento político

Envolvida em algumas polêmicas com vereadores da cidade nos últimos anos, Drª Fernanda Ontiveros garantiu que isso faz parte do amadurecimento político. O vereador Mateus Ferraz confirmou e elogiou a forma como a prefeita conduziu toda a situação.

“Todos nós temos projetos para a cidade. Disputar uma eleição é algo muito duro. Então as vezes fica aquele negócio de eu ganhei, vou governar. Eu vejo a prefeita fernanda fazer um gesto muito nobre e grande, que só grandes pessoas conseguem fazer, que é olhar num todo e enxergar um projeto político para a cidade, de um novo grupo, com novas pessoas, pensando e visando o que é melhor para a cidade. É um jeito de pacificar para conseguir construir”, disse.

O vereador também destacou o bom trabalho que vem sendo realizado pela prefeita.

“Japeri hoje vive uma realidade completamente diferente do que vivia há dois anos. Por onde você anda em Japeri, você vê alguém trabalhando, você vê uma obra acontecendo, algo que há muito tempo a gente não via”, afirmou.

Política

Médica por formação, Drª Fernanda Ontiveros vem de uma família tradicional da política de Japeri. Seu pai, Carlos Ontiveros, já foi vereador na cidade. 

Em 2020, disputou sua quarta eleição e pela primeira vez conseguiu ser eleita. Ao todo, recebeu 20.259 votos (38,52%), 2 mil a mais do que o segundo colocado. 

Confira os principais pontos abordados na entrevista

  • Vida na política

A princípio, no início mesmo, eu não tinha pretensões em ser candidata a nada. Eu tinha minha vida como médica, mas a necessidade, muitas vezes, da região e da cidade, faz despertar isso na gente e a gente acaba pegando como missão. 

  • Dificuldades

A dificuldade maior foi a desestruturação da cidade em vários pontos. Há uma desestruturação muito grande do ponto de vista de drenagem, pavimentação, deficiência de falta de ponto de ônibus, de sinalização, um comércio muito enfraquecido porque lá a gente tem uma cidade partida, onde Japeri está em uma ponta e Engenheiro Pedreira está na outra. Então, o município é Japeri, mas, por exemplo, Engenheiro Pedreira, que a gente vai considerar um distrito, é maior do que Japeri e há aí uma distância física de mais de 12 quilômetros. E essa distância física vai refletir em uma distância que acaba entre a população. Então uma população vai se diferenciando da outra do ponto de vista político, geográfico, cultural, social. É como se você estivesse dentro de um município, duas cidades. 

Hoje o Governo do Estado está construindo uma estrada que foi licitada em R$ 28 milhões, que tem uma ponte que é a Estrada de São José, que vai unificar o Centro de Engenheiro Pedreira a Chacrinha, que é um bairro de Japeri. Aí eu falei que a gente tem uma distância física pela RJ de quase 12 quilômetros e com a construção dessa estrada vai cair para cinco quilômetros. 

Quando o prefeito entra muitas vezes é tem folha de pagamento atrasada, você tem que melhorar o Ideb, mas a nossa cidade ela tem questões muito culturais que trazem distanciamento e você consegue entender porque a cidade, comparada com as cidades vizinhas, ela meio que ficou estagnada com o tempo. 

Tem umas diferenças na cidade, mas a cidade é maravilhosa, o povo é maravilhoso, povo muito trabalhador, uma cidade que tem um potencial ecoturístico grande e, olhando do ponto de vista de orçamento, a cidade tem grandes perspectivas. Precisa de gestão, de administração, de vontade de entregar, de abrir o município para as melhores parcerias, principalmente com relação ao Governo do Estado e o Governo Federal. Tem que agregar forças políticas para a cidade realmente crescer, desenvolver, gerar emprego, renda, melhorar mesmo a condição de vida da população, porque acho que nós políticos estamos aqui para isso. Temos que ser esse veículos. Se a gente não for, estamos no lugar errado.

  • Futuro

A estrada de São José, tenho o orgulho de falar que nós fizemos o projeto e o Governo do Estado está executando. E aí eu aproveito também para agradecer todo o apoio que eu tive do André Ceciliano, do Max Lemos, que estava à frente da Secretaria de Infraestrutura, e do governador Claudio Castro. Eu acho que é uma obra importante,  que vai acabar com o estigma da cidade partida. Japeri está para um lado e Engenheiro Pedreira está pro outro.

Uma outra obra que estou trabalhando, inclusive o projeto já está pronto e em vias de licitar, é a nossa maternidade municipal, que é um legado que eu quero deixar para nossa cidade, onde nasci e cresci. Meu pai fez questão de que eu e minhas irmãs nascêssemos em Japeri. Então, acho que a maternidade foi minha maior promessa de campanha, é o que tenho trabalhado hoje com muito foco.

  • Verba

Eu acho que (o problema de Japeri) realmente é gestão. Eu peguei uma cidade que hoje estou trabalhando para entregar melhor. Se o próximo prefeito pegar a cidade e tiver essa mesma mentalidade de entregar melhor, talvez seja a diferença. 

Se você pegar Paracambi, por exemplo, você vai falar de Eras. Era Délio Leal, eu sei porque minha mãe e meu pai moravam em Paracambi por um tempo. Teve a era que o Délio trouxe drenagem e pavimentação, muitas obras de infraestrutura. Depois você teve o Dr. Rogério que agregou algo na saúde, depois você tem o André Ceciliano que fez muito na educação, fez infraestrutura em bairros. Então acho que cada prefeito fez um pouco, isso faz uma diferença. 

Agora, é a crítica que eu faço, até porque sou prefeita e estou aberta para receber críticas também. Mas se a gente pegar por exemplo Japeri, você não consegue ver um marco muito grande. Acho que hoje, os novos gestores da cidade vão ter que começar a ter essa visão de cada um fazer alguma coisa para deixar um marco para que a gente consiga realmente ver a cidade evoluir. 

  • Japeri Mais

Quando saiu o recurso que veio do leilão da Cedae, então entraram na época R$ 63 milhões, a primeira parte paga. E eu juntei um pouco mais de recurso próprio e a gente chegou a 106 milhões e nós lançamos um programa que chamei de Japeri Mais, que é um programa de drenagem e pavimentação que a gente vai atuar em 20 bairros. 

Montamos o programa, teve toda aquela fase, a maioria dos projetos de alguns bairros já prontos, outros a gente estava terminando. E aí a gente fez os processos licitatórios, já demos ordem de início em 14 bairros. Hoje a gente tem dois bairros já finalizando, outros com mais de 50%, outros 60%. Então a gente espera que até o final do nosso mandato a gente entregue esse programa que deve chegar a quase 200 ruas.E aí a gente vai sair de 30% de áreas drenadas e pavimentadas para 70% no final do nosso governo. Claro que a gente não vai atingir os 100%, mas é aquilo, é uma forma de deixar um legado para que as outras administrações completem esse 100% e tragam outras melhorias que a cidade precisa. 

  • Educação

Dizer que foi muito difícil quando a gente assumiu a educação, porque a gente assumiu no meio da pandemia. Então, por exemplo, quando a gente chegou na secretaria de Educação não tinha praticamente nenhum contato vigente, não tinha processos para serem licitados abertos, então a gente teve que pegar do zero. 

A gente tinha um problema que era a dificuldade do transporte escolar, que hoje a gente superou. Hoje temos ônibus que pegam as crianças e levam, porque, como eu falei, em uma cidade muito desestruturada isso impacta muito. Então tinham muitas reportagens negativas dessa falta de ônibus na educação. Na época, eles usavam um convênio com a Fetranspor, mas não contemplava, principalmente as crianças menores, que precisam ter os monitores para acompanhar dentro do ônibus. A gente fez uma licitação e a empresa tem um motorista e um monitor em cada ônibus. Os ônibus são grandes e bem estruturados. 

A merenda escolar também foi uma grande dificuldade. No início a gente teve que distribuir aqueles kits tipo cesta básica até retornar. Hoje a gente está colocando computadores nas escolas. Já chegou a rede de internet em todas as escolas. E a gente sabe que tem que investir muito, melhorar a infraestrutura, mas também temos a necessidade de construir mais escolas, construir creches. O diagnóstico que a gente fez mostrou que de cada 3 crianças em idade de creche, duas estavam fora. 

A gente agora vai inaugurar três creches, mas até o final do mandato, pretendemos construir mais duas. Isso aumenta quase 1.300 vagas. Isso é uma deficiência grande na cidade. Foram construídas poucas creches nos últimos 20 anos

Tem que melhorar também, claro, investir muito para que a gente faça cada vez mais com que a educação consiga se aperfeiçoar e com isso a gente consiga melhorar os índices do Ideb, através dos cursos que são feitos para os profissionais da educação, melhorar a estrutura das escolas. 

Nós fizemos reajustes e dei o 14º salário para os profissionais da educação. No ano passado a gente fez o rateio do Fundeb.

É trazer a educação para o protagonismo que ela nunca teve na cidade, que ela é necessária. Eu sou médica, mas para mim, a salvação de um povo sempre vai vir da educação. É daquela educação que a gente começa a investir agora e que vai ter um retorno daqui a dez, quinze anos, mas são 10, 15 anos de uma coisa que não vai ser perdida. 

  • Transporte

O município nunca fez uma concessão de ônibus. Então as linhas de ônibus que existem hoje foram herdadas de Nova Iguaçu.

Hoje a gente tem a necessidade de fazer uma concessão, a gente já tem um plano de mobilidade urbana pronto. Foi feito um estudo – não foi nem feito no nosso governo, começou a ser feito no governo passado e a gente deu continuidade – para ir abrindo os processos pra gente fazer uma grande concessão. Só que a nossa ideia, por isso falo muito na questão da drenagem e pavimentação, é a gente melhorar essa infraestrutura, para fazer um processo e não ficar deserto e não ter dificuldade dele. Propor dentro da mobilidade urbana aumentar o número de linhas, pensar em vans, moto táxi.

  • Segurança Presente

Em maio de 2021, vim a Paracambi, na Fábrica do Conhecimento, porque o Governo do Estado estava lançando o Segurança Presente. Vim prestigiar o evento e nesse dia os municípios assinaram o convênio do DER. Quando eu estava no palanque o André (Ceciliano) pegou no meu braço e falou: “não vai embora porque eu tenho uma surpresa para você no final do evento”. E aí ele anunciou que em junho daquele ano seria lançado o Segurança Presente em Japeri. Realmente a gente não esperava, não era algo que havia sido combinado. Para a gente, era um programa muito importante pelos índices de violência. Foi um programa que deu muito certo na cidade.

A gente tinha muito policial na capital, por conta da violência, das favelas. E a gente tinha uma deficiência muito grande de policial militar na Baixada. Por exemplo, a gente pega ali o 24º BPM, vai cobrir três, quatro, cinco, seis municípios, são áreas enormes. Claro que é uma polícia diferente, que tem ações diferentes, mas se você hoje está ali na praça e um comércio é assaltado, até o batalhão ser acionado… Hoje o Segurança Presente está no Centro fazendo as ações de rotina, mas se acontece alguma coisa no bairro vizinho, um carro faz um deslocamento rápido. Não é só a sensação de segurança, é você ter índices que diminuem muito com a prática. Foi um fortalecimento muito grande da polícia militar com esse programa. 

  • Oportunidades de emprego

Japeri tem um distrito industrial que acho que a gente precisa potencializar. Hoje, existem empresas dentro do distrito, mas que a gente precisa melhorar a infraestrutura, como iluminação, drenagem, pavimentação, para que a gente consiga atrair mais empresas. E investir em educação. A gente tem que pensar em educação na cidade também com relação a escolas técnicas e profissionalizantes que sejam voltadas para o perfil do nosso distrito industrial.

  • Governo com olhar para as mulheres

Hoje dentro do governo a gente trabalha com políticas públicas voltadas para as mulheres. Nós inauguramos o CEAM (Centro Especializado de Atendimento à Mulher), que é de proteção à mulher vítima de violência. Foi a primeira vez que o governador Cláudio Castro esteve na nossa cidade, em março de 2021. A gente vai inaugurar agora, provavelmente nos próximos 20 dias, a Casa da Mulher Brasileira. É a primeira casa com esse perfil, que eles chamam menor, porque as Casas da Mulher Brasileira foram inauguradas só em capital, até o governo federal passado e a nossa é a primeira com porte menor do Brasil e a primeira do estado do Rio de Janeiro, que é para acolher a mulher vítima de violência. 

A diferença da Casa da Mulher Brasileira para o CIAM é que ela não só acolhe e apoia, ela também segue no mercado de trabalho, tem um programa maior. 

  • Bombeiros

Outra coisa que estou trabalhando em um projeto junto com o Governo do Estado é trazer um destacamento do Corpo de Bombeiro. A gente está terminando o projeto, junto até com os técnicos da Defesa Civil do Estado. O projeto que a gente está fazendo é que lá onde já temos o terreno para fazer o destacamento não vai ser só o destacamento, mas um Centro de Treinamento que é uma necessidade hoje da própria Defesa Civil do Estado para treinar os bombeiros do Estado. 

Como Japeri está em uma região privilegiada, porque está próximo do Arco Metropolitano, tem entrada e saída pelo Arco, entrada e saída para Dutra, então, estrategicamente, ali seria um bom centro, porque hoje só tem em Guadalupe. Então a gente faria um Centro de Treinamento mais amplo, mais moderno e por a gente já estar nessa região, a gente conseguiria trazer os bombeiros de várias partes do estado para treinamento. 

Então, é uma necessidade hoje do próprio bombeiros como pra gente é muito importante ter esse centro de treinamento para gente ganhar o destacamento.

  • Servidores

Quando a gente assumiu, fizemos um reajuste, que aí não foi só para educação, mas para todos os funcionários, de quase 27%, porque durante muitos anos não acompanhou a inflação. Então tinha uma perda salarial enorme na cidade. Consegui de forma administrativa que não fizesse o reajuste no meu salário, mas contemplasse todos os outros. Eu posso, porque é facultativo. 

  • Combate a Corrupção

Acho que quando você moderniza a administração pública, mecanismos vão sendo criados. A minha vida nunca foi fácil, eu tenho uma oposição ferrenha, mas é como o Matheus falou, é uma oposição que faz a gente amadurecer e faz a gente ter cada vez mais cautela. 

Às vezes eu vejo que o político e, principalmente, o gestor, que onde a gente mais peca é ansiedade, porque a gente tem a vontade de entregar, de fazer, mas a gente entende que tem todo um rito e que temos que lidar com aquela ansiedade e fazer da melhor forma. 

Por exemplo, queria falar sobre a presidente da CTL, Drª Kátia Barros, que é uma concursada de Queimados que trouxe para trabalhar. Foi ela que instaurou o pregão eletrônico. Ela está fazendo um trabalho que está dando para gente uma velocidade muito maior e com uma transparência muito grande. Só que o gestor tem que ter aquela visão, ele tem que trazer os melhores profissionais, potencializar. 

  • Esporte

Não existia contrato de manutenção de praças e quadras. As pessoas têm dificuldade de entender os recursos. O povo tem que ter direito a tudo, tem que ter direito a infraestrutura de drenagem e pavimentação, educação, saúde, cultura. A gente não pode definir (uma área para receber investimento). Tem verbas que são específicas. 

Quando eu caminhei na campanha, víamos muitos bairros que tinham quadra, mas estavam abandonadas. Quando eu pedi para fazer o contrato de manutenção de praças e quadras foi justamente para começar a ter um cronograma, de começar a fazer a manutenção de quadras, porque é aquilo, tem a quadra ali, mas se ela não é iluminada, não tem cobertura, não tem alambrado, não tem um mínimo de estrutura, não adianta nem você ter os profissionais ou pessoas voluntários. Como é que você vai fazer uma atividade se não tem estrutura? Não tô dizendo que as minhas quadras estão perfeitas, mas você segue um cronograma. 

  • Encerramento e agradecimento

Eu sou muito aberta a críticas. Eu vou dizer que foi nas críticas que eu mais me estruturei e entreguei mais do que quando a gente fica na zona de conforto. Comigo, na minha vida pessoal e profissional, sempre foram nos desafios que eu achei uma Fernanda mais forte, mais determinada, então isso faz parte. Viva a democracia.

Eu tenho uma gratidão muito grande pelo povo da minha cidade, por eu ter tido a oportunidade de ter sido a primeira mulher prefeita eleita da história de Japeri. Dizer que eu vou trabalhar até o último segundo do meu mandato para entregar políticas públicas que gerem qualidade de vida para o meu povo japeriense. Esse é meu norte e minha direção e é nisso que eu gasto minhas energias. E a população de Japeri pode ter certeza que eles vão ter o melhor da Drª Fernanda. Eu vou trabalhar até o último segundo para entregar uma cidade muito melhor do que eu recebi.

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Por Baixada Política

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2 comentários

  1. Bacana a entrevista com a prefeita. Imagino o grau de dificuldade para fazer gestão numa cidade da Baixada, as adversidades e dificuldades … mas, a vontade de fazer a diferença é tudo!
    Parabéns à Dra.Fernanda!!

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