Letramento em família: conheça o projeto que trabalha com familiares de adolescentes do sistema socioeducativo na Baixada 

Segundo o levantamento anual do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) de 2020, o número de adolescentes internados ou em situação de semiliberdade no estado do RJ chega a 8.850. Ler, Viver e Existir é o nome do projeto que busca diminuir este dado. Na Baixada Fluminense, ele atua na educação e atende familiares dos adolescentes que estão em privação de liberdade pelo Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase). 

O objetivo do projeto é oferecer apoio e fomentar educação aos responsáveis, principalmente às mães que são acolhidas pelo projeto social Casa Mãe Mulher, que fica em Belford Roxo. A parceria com o espaço comunitário é feita por meio do letramento, mediação de leitura e oficinas. 

História do projeto

Foto: Divulgação

A iniciativa nasceu há dez anos, após a gestora do projeto, Marilena Nascimento, participar de um trabalho voluntário da empresa onde trabalhava. Sua colaboração podia ter se encerrado ali, mas ela decidiu que podia fazer mais. De maneira informal, ela deu continuidade ao trabalho e foi evoluindo, somando com música e literatura. Após alguns anos, ela decidiu criar o CNPJ e montou o Projeto Ler, Viver e Existir, que hoje tem no quadro de colaboradores três pedagogos e voluntários.

“A necessidade de criar o Ler, Viver e Existir vem de perceber que esses adolescentes se quer sabem escrever o próprio nome”, destaca Marilena Nascimento, gestora do projeto.

O projeto tem como inspiração as metodologias de Paulo Freire e Sandra Petit para resgatar a descendência dos adolescentes e incluir uma educação antirracista. O pedagogo e redator do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Antônio Carlos Gomes da Costa, também é um grande influenciador quando o assunto é educação e responsabilidade social.

Foto: Divulgação

Número de Atendimentos

Eles atendem uma média de 20 a 30 adolescentes, regularmente. Ainda tem as itinerâncias, que foram criadas pela pedagoga Beatriz Batistela, cujo objetivo é rodar todas as unidades do Degase do Rio de Janeiro, levando um personagem muito importante para a música, que é Assis Valente. 

Patrocínio

O pouco recurso que recebem vem da rede de relacionamento da gestora Marilena. Eles também participam de editais que têm como objetivo disseminar educação e cidadania. Como do Casa Fluminense e da Rede Globo (Movimento Led).

Os interessados em doar qualquer quantia podem fazer por meio do pix: CNPJ – 45189341/0001-95, ou entrar em contato no perfil do Instagram: @ler_viver_existir.

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